Rebusteia
Rebusteia
(teia de enigmas)
Meu depoimento, 2018
Entre 1973 e 1977 compus dezenas de “enigmas” impressionado pelo texto de Jean d'Espagnet, Arcanum Hermeticae Philosophiae Opus (Canones VIII & IX), 1623, de onde retirei “...in obscuris enim Veritas delitescit, nec unquam dolosiùs, quàm cum apertè, nec veriùs quàm quum obscurè scribunt Philosophi”
(...com efeito , a verdade esconde-se na trevas, e os filósofos não escrevem jamais tão enganadoramente, que quando abertamente, nem mais verdadeiramente que quando obscuramente).
Os aforismos (aforismos visuais se assim pode ser dito) que se veem em Rbusteia é pequena parte dos que foram pensados durante o curso de pós graduação da Escola de Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo, no começo da década de 1970. A maioria deles subordinados a leituras tal como em Epílogo e que foram rejeitados em favor da diversidade na publicação. O título geral era Significâncias, o que a meu ver, acentuava acentuava a característa "aforismo". O conjunto, apenas anotado, perdeu-se no tempo
A edição de 1977, 500 exemplares, da Cooperativa Geral para Assuntos da Arte, leva um brevíssimo mas pertinente comentário de Maria Alice Vergueiro e um prólogo em desenho.
Gabriel Borba