Conjunto da Obra

Em Quatro Desentende-se Melhor

Figura

Hino dos Vencidos

Jaula da Anta

Nós

Obvium cum Triplet

Operador

PGU 666 e Artista Profissional

POESIA eVENTO

Rebusteia

Receita de Arte Brasileira

The Lady I long for

TRÄMA

Transparências

Um Golpe de Dada

Vinte Páginas

Trama capa, 1976

Impresso, 31.00 X 22.00

Obras, Séries e Coleções: TRÄMA

Exposições: AI-5 50 ANOS, Tendências do Livro de Artista

TRÄMA
 

Meu depoimento

 

Em 1976 editamos , Maurício Fridman e eu, o álbum TRÄMA.

Era o primeira produção da Cooperativa Geral para Assuntos da Arte que estávamos organizando.

Vale mencionar que ambos os nomes,da cooperativa e do álbum, são elaborações do Maurício, com especial ironia e graça.

Tratou-se de publicar em conjunto, convencionando formato, capa, modo de encadernar e quantidade de participação, preservando o indivíduo na sua criação. Éramos apenas Mauricio e eu.

Foram tirados 200 exemplares e distribuídos entre colecionadores e instituições.

Participei com Tachas, cuja primeira versão reproduzida em fotocópia, foi montada na ante sala da diretoria do Museu de Arte Contemporânea da USP, enquanto esperava ser atendido pelo diretor Walter Zanini. Lembro que em cima de um arquivo havia folhas de papel, tachas espalhadas e, na mesa ao lado um perfurador manual de papeis. Fiquei brincando e saiu isso que vemos agora, depois de melhor elaboração no ateliê; Daprés Van Gogh que não lembro bem, mas parece que na ocasião ou por ali, a Banda Performática do Aguilar mostrou uma ação que tinha o nome A Orelha de Van Gogh. Terei lembrado de Van Gogh por isso? Não sei; Nós elaborado a partir das fotos de uma performance íntima e solitária, no ateliê, remexendo os sentimentos que a condenação ao garrote, em 1974 na Espanha de Franco, de Salvador Antich Puig, estudante, ativista, mais ou menos da minha idade; Jaula da Anta, redução para impressão de uma paródia de  projeto arquitetônico, em cópia heliográfica, apresentada no IX Congresso Brasileiro de Arquitetos em 1976 (se bem me lembro); e Hino dos Vencidos, antes Hino aos Vencidos (alteração comandada por Sergio Ferro que reclamou com um “inclua-se nisso”). Hino dos  Vencidos, motivo de anotações e estudos, tem várias versões, incluindo uma com título em francês, e foi publicado em vários encartes. Além de TRÄMA, OnOf; Lei Seca  e tiragens avulsas. Jaula da Anta, Nós e Hino dos Vencidos tornaram-se muito conhecidos e requisitados. Aliás, Tachas também, em outra medida.

Ao pé dessa imagem, as de criação de Maurício Fridman

Gabriel Borba,2018