Conjunto da Obra

Apenas

Arte ou Similar

Caixinhas

Carta de Amor

Carta de Amor, 2016

Madeira tecido objetos variados foto estampada, 18.00 X 18.00 X 5.00

Obras, Séries e Coleções: Caixinhas

Poeta Encurralado

Poeta Encurralado , 2018

Madeira tecido objetos variados, 19.00 X 82.00 X 5.00

Obras, Séries e Coleções: Caixinhas

Imagens de Urgência

Limiar do Visível

Mandinga

Mandinga com Ponto Cruz e Etiqueta

Mandinga com Ponto Cruz e Etiqueta, 2003

Cesto tecido cordão bambu

Obras, Séries e Coleções: Mandinga

Risco Arisco

Transparências

Um Golpe de Dada

Urnas

Identidade Utópica, Urna II, fig 1

Obras, Séries e Coleções: Urnas

Identidade Utópica Urna II

 

Meu depoimento

 

Em um evento com meus estudantes, pensei fazer uma agitação instrutiva com o tema que me incomodava, e incomoda, o da identidade pessoal diante do outro. 

Com um alto falante em punho recitei um conto absurdo no qual um taxi em alta velocidade, ao atravessar um túnel, atingia a velocidade da luz e se desmaterializava fazendo com que os passageiros se misturassem em não matéria, ocorrendo a experiência do sujeito (do indivíduo)  no outro.

Com som exageradamente alto, ouve-se o refrão “eu sou você” do Alceu Valença. Uma urna alta, 60X35X35 cm em cuja tampa, quando aberta, vê-se um espelho no verso, e dela é puxado um fio com muitas bandeirinhas de festa coloridas onde se lê “grite o nome dele”; “grite o nome dela” e na última “eu sou você” (a urna original vai reproduzida, em seu estado, ao pé dessa imagem). Esse fio de bandeirinhas puxado pela plateia em arquibancada circular, segurado acima da cabeça como varas de varal. Imensa algazarra.

 

Era a Urna da Identidade Utópica que mal guardada deteriorou-se e foi mandada para restauro por uma galeria.

Nesta ocasião, trocando ideias sobre a urna, fui movido a fazer esta segunda, a Identidade Utópica, Urna II em que entre gravetos duchampianos repousa um envelope lacrado dentro do qual há um escrito secreto. No verso da tampa o mesmo espelho, mas desta vez com o reflexo cancelado por um X

Gabriel Borba, 2019