Papeis: caminhos do visivel

Papeis: caminhos do visivel, 2010

Curador: Carmen Aranha e Loly Demercian

Exposição individual

Papeis: caminhos do visivel

Meu depoimento

 

Entre 2008 e 2009 interessei-me, como já antes, pela leitura de Haykais. Dispensei, desta vez, o esforço de os aproximar em kanji e passei à leitura dos produzidos em língua inglesa, encantado com  “...momento mágico em que as palavras assumem significância além do seu significado” (... magical time when words took on significance beyond their  meaning) no dizer de Jackie Hardy in Haiku poetry ancient and modern.

 

Repeti a experiência com traços, sem negligenciar títulos. Bom exemplo é garoa.

Dada a delicada visibilidade da maioria desses desenho, escolhidos com outras de mesma envoltura, a curadora Carmen Aranha chamou o conjunto Papeis: Caminhos do Visível.

 

Sob a orientação das curadoras Carmem Aranha e Loly Demercian a exposição na Casa Galeria propôs um workshop com Paulo Caruso e eu, versando sobre a diferença e a    semelhança ente artes plásticas e artes gráficas

Gabriel Borba

Conjunto da Obra

Limiar do Visível

O Estado das Coisa (indicação direta III), 1979

colagem, 65.00 X 46.00 X 0.00

Obras, Séries e Coleções: O Estado das Coisas

Exposições: Anos 70 Arte como Questão, Prospectiva' 74

O Estado das Coisas

Meu depoimento

 

Jornais estavam censurados e não disfarçavam. Artigos vetados pelo censor, sob a alegação que a edição estava pronta, eram substituídos ora por mancha preta, ora  por texto alternativo, pura gozação, como poesia clássica ou receita culinária. 

Via constantemente a artimanha e, sobre a primeira página do O Estado de São Paulo, diário muito combativo, registrei O Estado das Coisas. Alusão ao titulo daquele periódico, estado como unidade da federação, substituído por estado como sinônimo de condição.

Gabriel Borba