A Formação do Artista

A Formação do Artista, 1980

A Formação do Artista do Aprendizado à Habilitação

Meu depoimento

 

O Boi foi um do meus constantes interlocutores. Tinha sempre um reparo sagaz sobre o que faziamos, arte dizem, e o que se fazia em nome dela. Lembro, com má memória -não saberei citar nomes- a descrição feita por ele, do acordo  entre um artista alemão e um artista ingles,  propondo exposição em parceria em que um enviava suas peças  ao outro para interferências ou algo assim...

Pensamos em algo semelhante que saiu diferente. 

Nessa ocasião eu me interessava pelos assuntos de que participava na Escola Freudiana de São Paulo que frequentei, um deles a formação do psicalmalista. Entre lacanianos, o psicanalista assume-se quando se sente preparado, muito parecido como que se passa com o artista. Não é o curso, a escola, o diploma que o faz, mas si proprio com ajuda do outro que o nomeia. 

Nossa exposição conjunta saiu do reconhecimento mutuo do Outro. O Outro de si.

Um texto do Boi no cartazete da exposição conjunta auda a esclarecer. E indica a escolha que fizemos do que apresentar, Um escolhendo o do outro.

A mim coube a reedição de PGU 666 de 1972 -que ficou conhecido como Artista Profissional- o que resultou em uma edição offset, da Cooperativa de Artistas Plásticos de São Paulo, encadernada, por iniciativa do próprio Boi. Á essa edição foi acrescentada  uma ficha a ser preenchida pelo interessado que o habilita como artista mediante Alguns requisitos.

Gabriel Borba, 2020

 

Conjunto da Obra

PGU 666 ou Artista Profissional